No trabalho de parto, com as contrações regulares, a cérvix uterina se dilata chegando a 10 centímetros de dilatação, após a dilatação completa do colo uterino ocorre a expulsão fetal. Porém o trabalho de parto na maioria das vezes não é tão simples como se descreve na literatura. A mulher que se prepara para o parto domiciliar tem as contrações uterinas espontâneas mas muitas vezes as mesmas não são suficientemente eficientes para a dilatação completa da cérvix uterina.
Maciocia (2000) refere que mesmo com a eficácia da acupuntura na intensidade das contrações muitos bebês não nascem devido a desproporção céfalopélvica mas isso ocorre em raros casos. No Brasil essa "desculpa" é usada indevidamente por muitos profissionais que assistem ao parto para a indicação de uma cesaréa.
Sendo assim, a mulher no trabalho de parto e parto pode apresentar problemas emocionais e físicos que afetam o desfecho final do mesmo, isto é, o parto é instintivo e emocional. Traumas, desejos e emoções afloram durante o trabalho de parto e métodos alternativos como a acupuntura e moxabustão, o apoio emocional e físico são necessários na assistência à mulher no parto.
O estudo foi realizado no domicilio da mulher grávida ou no hospital de retaguarda para o parto domiciliar. Foi respeitada a escolha da mulher quanto ao local do parto. No estudo, foram incluídas as parturientes que atenderam os seguintes critérios: ter optado por parto domiciliar, foi incluída a mulher que teve transferência de parto domiciliar para hospitalar, ter feto único, vivo, em apresentação cefálica. O estudo baseou-se na experiência profissional da pesquisadora e na literatura disponível relacionada a trabalho de parto e parto com uso de acupuntura e moxabustão. A participação foi totalmente voluntária, assegurando-se o direito de exclusão do estudo a qualquer momento, sem prejuízo ou interferência na assistência prestada.